quarta-feira, 23 de novembro de 2011

‘Nova Imigrantes’ entre Parelheiros e Itanhaém, qual a sua opinião ?

O governo paulista retoma um projeto do governo Mário Covas (PSDB), já falecido, que promulgou uma Lei Estadual que a autorizou (Lei nº 9851/97), de autoria do falecido deputado Erasmo Dias. A nova rodovia seria construída por meio de outorga, estabelecida em outra Lei, a de nº 7835/92, esta de autoria do governador Luiz Antonio Fleury Filho, com a cobrança de pedágio. Hoje, só para se ter uma ideia, o pedágio da atual Imigrantes é o mais caro do Estado, com uma tarifa de R$ 20,10 para veículos de passeio, sem reboque.
Para tornar o projeto da ‘Imigrantes’ entre Parelheiros e Itanhaém, técnicos do governo Alckmin pensam em não só privatizar esta nova estrada, mas também todas as vias do litoral ainda sem concessão, entre os litorais Sul e Norte. No ‘pacote’ de privatizações estarão as Rodovias Mogi-Bertioga, a dos Tamoios, a Rio-Santos, os contornos viários de São Sebastião e Caraguatatuba, além do novo túnel entre Santos e Guarujá e o serviço de balsas entre aquelas duas cidades.
Para completar o ‘pacote’, a nova Rodovia não teria pedágios apenas no trecho Parelheiros-Itanhaém. A concessão avançaria para cima da atual Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP 55) e a Pedro Taques, de Mongaguá a Pedro de Toledo, até a confluência da Régis Bittencourt (BR-116), completando mais de 150 km de concessão. A cobrança de pedágios espalhados por toda a região do litoral sul, o mais pobre do Estado, pode trazer sérias conseqüências e problemas para a população rural e os produtores de banana, goiaba e chá existentes na região, e isto nem sequer está sendo levado em conta pelos prefeitos, entusiastas do projeto.
Outro problema é o ambiental. Recentemente, o diretor da SOS Mata Atlântica, Mário César Mantovani, morador de Embu das Artes, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, manifestou sua preocupação quanto a um novo projeto de rodovia que cortará a Serra do Mar, por uma antiga trilha indígena que jamais sofreu impacto semelhante. Mantovani acha no mínimo, ‘temerário’ um projeto dessa envergadura, sem que exista sequer um projeto de macrozoneamento da Baixada Santista. O governo também ainda não realizou a Avaliação Ambiental Estratégica, relativa ao impacto da exploração do Pré-Sal no litoral sul paulista. Ambas as questões ainda estão para ser discutidas no Consema – Conselho Estadual do Meio Ambiente. “O histórico de ligações rodoviárias entre o planalto e o litoral é muito ruim, sob todos os aspectos, ambientais, sociais, econômicos”, ataca Mário Mantovani.

Fonte: Fato Expresso

Qual a sua opinião sobre a construção da nova rodovia, envie sua opinião sobre o assunto para o E-mail: rsitanhaem@gmail.com

3 comentários:

  1. Seria ótimo, pois não precisaríamos mais pegar a Anchieta ou Imigrantes,para ir para Itanhaém (no meu caso), Mongaguá, Peruíbe pra outros. Em Feriados ou em Dezembro leva_se em média 6 horas pra chegar nas respectivas cidades. Dá pra fazer, sem destruir a Mata... Eu sou a favor!!!

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  2. o litoral sul cresceu muito rápido nestes ultimos 10 anos a prova é o orçamento previsto para 2012 a nova rodovia vai favorecer os turistas ,portanto chegarão com mais recursos para utilizar nas belas prais do litoral sul.Eu tenho certeza que com boas rodovias facilita ao produtor escoar a sua produçao quanto ao pedagio/tem o custo beneficio estrada boa distancia mais curta até sp menos gasto com combustivel

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