A Petrobras precisa, urgentemente, de empresas cadastradas no seu sistema para prestação de bens e serviços na Baixada Santista. Pesquisa do Sebrae, com apoio da estatal, divulgada no Mendes Plaza Hotel, durante o Fórum Cadeia Petróleo e Gás – Oportunidades para as pequenas empresas, do Sebrae, mostrou que mais de 6 mil micro e pequenas empresas (MPEs) da região foram identificadas como potenciais fornecedoras da cadeia de petróleo e gás. Juntas, elas produzem 87 bens e serviços agregados em 30 “famílias” de atividades presentes nas compras do setor. São 44 demandas de bens e 43 de serviços.
Três dados, no entanto, chamam a atenção: 85% dessas MPEs demonstraram interesse em fornecer à cadeia. Outros 15% julgaram não ter tamanho ou estrutura suficiente para atender a Petrobras. Mas apenas 14% dos 85%, que possuem interesse em fornecer, buscaram informações sobre como efetuar o cadastro.
Comércios de brindes, vestuários, agências de publicidade, gráficas, refeições, artigos de cama, mesa e banho, tintas e eletrônicos são alguns dos segmentos que podem se cadastrar no site da Petrobras.
“Uma grande construtora quando chega aqui, como no caso da obra da Petrobras, vai precisar de engenharia, locação de equipamentos, movimentação de terra, material de construção e outros serviços”, exemplifica Gustavo Bizelli, diretor da pesquisa.
O Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços da Cadeia de Petróleo e Gás na Baixada Santista, como foi nomeado o estudo, mostra que a Petrobras investiu, nos últimos 12 meses, R$ 200 milhões em compras corriqueiras só para atender as demandas da Unidade de Operações, em Santos, e a Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. Desse total, somente cerca de 5% ficaram com pequenas empresas fornecedoras da Baixada Santista.
Para diminuir os custos com operações logísticas e, principalmente, estimular as empresas locais, a meta da estatal é dobrar este índice até 2020.
"Itanhaém precisa de preparar incentivando a criação de empresas especializadas para este setor, também nossos jovens terão reais oportunidades se novos cursos voltados as demandas da Petrobras ou das empresas prestadoras de serviços iniciarem nos centros de formação do município. Os cursos hoje existente não atingem as necessidades do mercado, fica aqui a dica."
Fonte: A tribuna
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